terça-feira, 4 de setembro de 2012
Dentro de mim mora um grito. De noite, ele sai com suas garras, à caça De algo para amar..
Como é frágil o coração humano — espelhado poço de pensamentos. Tão profundo e trêmulo instrumento de vidro, que canta ou chora.
Acho que te criei no interior da minha mente.
Eu fecho meus olhos e o mundo inteiro morre subitamente; eu abro meu olhos e tudo nasce novamente.
Dentro de mim mora um grito. De noite, ele sai com suas garras, à caça de algo para amar.
Talvez quando nos encontramos querendo tudo, é porque estamos perigosamente perto de não querer nada.
Morrer é uma arte, como tudo o mais. Que eu pratico surpreendentemente bem.
Para que serve minha vida e o que vou fazer com ela? Não sei e sinto medo. Não posso ler todos os livros que quero; não posso ser todas as pessoas que quero e viver todas as vidas que quero. E por que eu quero? Quero viver e sentir as nuances, os tons e as variações das experiências físicas e mentais possíveis de minha existência.
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